Durante anos, construir software foi sinônimo de digitar código, estruturar pipelines manuais e seguir ciclos de entrega lineares. Esse modelo funcionou, mas está ficando obsoleto diante da velocidade e da complexidade do que está por vir. A inteligência artificial, que antes era um recurso complementar, passou a ser o centro de um novo jeito de desenvolver tecnologia: mais integrado, automatizado e, acima de tudo, mais estratégico.
Esse movimento não é mais teoria. É prática. No Google Cloud Next ‘25, ficou evidente que o desenvolvimento de software atravessa um ponto de virada. A IA agora está integrada ao coração das ferramentas, da infraestrutura e da lógica de produto. E mais do que ajudar, a IA está programando com a gente.
Tecnologias que estão moldando o futuro do desenvolvimento
O evento apresentou uma série de tecnologias que mostram como a construção de soluções está sendo reconfigurada. Dentre os lançamentos do Google, o Gemini Code Assist, por exemplo, vai além do autocomplete: ele entende o contexto do projeto, gera funções inteiras, revisa pull requests, escreve testes e até documenta o código. Já o Firebase Studio permite criar um app funcional a partir de uma simples descrição em linguagem natural – backend, frontend, autenticação, lógica de negócios e integração com IA, tudo entregue em minutos.
Não se trata apenas de acelerar o que já fazemos, mas de repensar o papel do desenvolvedor. A entrega deixa de ser puramente operacional e passa a ser arquitetural. O desenvolvedor se transforma em um estrategista técnico, alguém que define intenções, orquestra agentes e supervisiona fluxos inteligentes. A IA executa blocos, testa, documenta, depura. O humano direciona.
Mudança de mindset e adaptação das equipes
Isso exige uma mudança de postura e cultura. Não é só sobre adotar novas ferramentas, mas sobre reprogramar o mindset das equipes. O time técnico precisa entender que programar agora envolve trabalhar com IA no loop, com modelos como Gemini, Claude, Llama e outros integrados ao fluxo diário de desenvolvimento.
A infraestrutura também precisa acompanhar essa virada. Plataformas como Vertex AI, ADK, Agentspace, MCP e AI Studio já permitem criar agentes personalizados, conectados a APIs, bancos de dados, sistemas internos e históricos de conversas – tudo com contexto e interoperabilidade. Essa nova arquitetura, baseada em agentes autônomos, transforma o desenvolvimento tradicional em uma orquestração de serviços inteligentes.
A nova realidade do desenvolvimento de software
O que se viu nas apresentações foi uma verdadeira virada de chave. Agentes colaborando em tarefas complexas, debugging automatizado com IA, geração de produtos a partir de descrições, integração com ferramentas que já fazem parte da rotina dos times técnicos. Tudo rodando, em tempo real. Tudo pronto.
E a grande conclusão é clara: não se trata mais de se adaptar à IA como uma tendência futura, mas de entender que ela já está no centro do processo de criação de software. Ignorar isso é abrir mão de velocidade, escala e vantagem competitiva.
Créditos:
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