Função de engenheiro de prompts perde relevância com a evolução dos modelos de linguagem e a integração da IA a diversos setores
Há dois anos, a engenharia de prompts era vista como uma das carreiras mais promissoras da tecnologia, com salários altos e prestígio. No entanto, a rápida evolução dos modelos de linguagem e a crescente familiaridade das empresas com IA tornaram a função praticamente obsoleta, como mostra o Wall Street Journal.
Hoje, os próprios modelos entendem melhor as intenções dos usuários e são capazes de interagir de forma mais natural, fazendo perguntas complementares quando necessário. Como resultado, a necessidade de especialistas em criar prompts perfeitos diminuiu.
Empresas agora preferem treinar seus próprios funcionários para utilizar IA de forma eficaz, integrando essa habilidade a diversas funções – como finanças, RH e jurídico – em vez de manter um cargo exclusivo para isso.
Segundo uma pesquisa da Microsoft com 31 mil trabalhadores em 31 países, engenharia de prompts ficou entre as últimas posições nas funções consideradas prioritárias pelas empresas.
A profissão foi superada por papéis como instrutor de IA, especialista em dados e em segurança.
Rápida ascensão e queda
Apesar do interesse inicial por essa vaga – impulsionado pela ascensão do ChatGPT – o número de contratações nunca acompanhou a empolgação, e as buscas por esse tipo de vaga caíram drasticamente, conforme apontam dados do Indeed.
Como resume Jim Fowler, CTO da Nationwide, ao Journal: “Engenharia de prompts deixou de ser uma função isolada para se tornar uma competência transversal”.
Artigo oficial: